tag:blogger.com,1999:blog-1478858395107290641.post1370606855841600182..comments2023-10-01T09:45:55.973-03:00Comments on Direito e Democracia: Só uma furadinha de fila...Hugo de Brito Machado Segundohttp://www.blogger.com/profile/11831913575542588347noreply@blogger.comBlogger6125tag:blogger.com,1999:blog-1478858395107290641.post-24756985396510602482008-10-16T16:41:00.000-03:002008-10-16T16:41:00.000-03:00Isso ocorre mesmo, Daniel. Há estudos a respeito. ...Isso ocorre mesmo, Daniel. Há estudos a respeito. Quando a pessoa comete uma infração, sente como que tendo rompido um limite. Uma barreira ética, ou moral, que ela impunha a si mesma. Fica mais fácil, depois, praticar as mesmas infrações, já que o limite já foi ultrapassado. E fica mais fácil, também, subir um degrau a mais na escala das ilicitudes...Hugo de Brito Machado Segundohttps://www.blogger.com/profile/11831913575542588347noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1478858395107290641.post-46806902827862229232008-10-16T16:39:00.000-03:002008-10-16T16:39:00.000-03:00Você está certo, Rodrigo. A questão é a motivação....Você está certo, Rodrigo. A questão é a motivação.<BR/>Quem rouba para dar de comer aos filhos não necessariamente acha que o ato de roubar é correto. Talvez ache menos errado do que deixar a prole perecer de inanição. Acho que a maioria das pessoas faria o mesmo, em situação análoga.<BR/>Mas, quando o texto que citei no post fala de conduta desonesta, acho que se refere àquela que em tudo, vale dizer, tanto na exteriorização como na motivação, é reprovável.<BR/>Quem acha que comprar uma monografia não tem nada demais, que é coisa de gente esperta que não tem tempo para ficar escrevendo besteiras, por exemplo, achará errado também dar uma fraudadinha em uma licitação?Hugo de Brito Machado Segundohttps://www.blogger.com/profile/11831913575542588347noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1478858395107290641.post-57052535271018985162008-10-15T22:34:00.000-03:002008-10-15T22:34:00.000-03:00Hugo, acredito que a mera conduta de alguém pouco ...Hugo, acredito que a mera conduta de alguém pouco diz sobre o seu caráter, quando não podemos perquirir o aspecto volitivo. Uma pessoa pode cometer pequenos furtos porque é cleptomaníaca, porque não consegue emprego e possui filhos passando fome, ou apenas gosta da comodidade de conseguir bens sem o esforço do trabalho. Pequenos atos podem até servir como indícios, mas sem a ciência da motivação não passam disso. A questão está presente na discussão das teorias da ação. Na teoria finalista a culpa e o dolo fazem parte da conduta. Portanto, quando Schopenhauer diz que determinada ação pode externar o caráter de alguém, concordo na medida em que o certo e o errado estajam inserido na conduta, de modo a propiciar uma espécie de excludente de culpabilidade moral. Na prática, confesso que nem sempre procuro entender as razões do suposto mal educado e fico muito p. da vida com pequenos detalhes como furar fila. Frase de Einstein que faz alusão a realidade poderia ser utilizada para as aparências. "Reality is merely an illusion, albeit a very persistent one". <BR/>Rodrigo Sales (Fortunato)Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1478858395107290641.post-76315398604471827622008-10-15T22:01:00.000-03:002008-10-15T22:01:00.000-03:00Colocando-se a questão sob esses termos, do sujeit...Colocando-se a questão sob esses termos, do sujeito que tem o hábito de praticar pequenas irregularidades, entendo que a reiteração da prática acaba por enfraquecer o senso crítico do agente, de sorte que ele passa a compreender como normal a conduta escolhida, ainda que fraudulenta.<BR/>Seria algo ascendente, em que as fraudes vão se agravando e o agente não percebe o agravamento sucessivo, pois, para ele, é natural agir daquela forma.<BR/>Afasto, porém, a hipótese de alguém passar de uma infração singela (se é que podemos graduar as infrações) para uma mais grave de forma direta, pois, nesse caso, acredito que a percepção, ou pelo menos o aceno de que a conduta não é devida, é mais acentuada.Daniel Mirandahttps://www.blogger.com/profile/09051371132881708108noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1478858395107290641.post-2559585391102332142008-10-15T12:51:00.000-03:002008-10-15T12:51:00.000-03:00Você levanta uma questão interessante, Jader, que ...Você levanta uma questão interessante, Jader, que é a da motivação. Alguém que, como o personagem do Samuel Jackson em um filme do qual não lembro o nome, mata os estupradores da própria filha, por exemplo, pode até estar fazendo algo errado, mas age movido por violenta emoção, e não se pode dizer que, por isso, poderia sair na rua matando qualquer um.<BR/>Mas e o que dizer de quem tem o HÁBITO de praticar pequenas desonestidades? Não seria o indicador de que é capaz de outras maiores?Hugo de Brito Machado Segundohttps://www.blogger.com/profile/11831913575542588347noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1478858395107290641.post-13366167106449979832008-10-15T11:33:00.000-03:002008-10-15T11:33:00.000-03:00Entendo ser, cada caso um caso, não é possível fir...Entendo ser, cada caso um caso, não é possível firmar uma opinião concreta que irá nortear tantas outras atitudes.<BR/>A pessoa é movida de emoções, acerca disto diversos exemplos concretos e não hipotéticos de pessoas que cometeram atitudes não cabíveis socialmente, destas, até cometimento de infrações, devido ao momento. Quem já não fez algo do qual se arrepende? Voltaria a fazê-lo?<BR/>Temos que analisar objetivamente, não se trata de personalidade e, sim, elementares da atitude.<BR/><BR/>Jader<BR/>http://academicojus.blogspot.com/Só Tapahttps://www.blogger.com/profile/10956168886376224333noreply@blogger.com