tag:blogger.com,1999:blog-1478858395107290641.post7146549148985001264..comments2023-10-01T09:45:55.973-03:00Comments on Direito e Democracia: A arte de complicar as coisas simplesHugo de Brito Machado Segundohttp://www.blogger.com/profile/11831913575542588347noreply@blogger.comBlogger9125tag:blogger.com,1999:blog-1478858395107290641.post-37361993249131605082010-09-29T09:41:37.969-03:002010-09-29T09:41:37.969-03:00Na verdade, saber "que sumiço" levou a b...Na verdade, saber "que sumiço" levou a bolacha é uma coisa; saber a "razão" do até então desconhecido sumiço, é outra.<br /><br />A meu ver, o mesmo não acontece com a frase final, qual seja: "O fiscal lavrou um auto de infração". Se fosse o mesmo da primeira frase, faríamos as seguintes indagações: a) Que fim levou o auto de infração?; e b) Qual razão da lavratura?<br /><br />Aqui, a questão deve ser tratada de forma diferente. Deveríamos querer saber, antes "de que fim" levou o auto, qual a razão legal para a lavratura do mesmo. Depois, e já considerando a legalidade ou não do documento, saber qual a final destinação do mesmo.<br /><br />De toda sorte, e em que pese o que falei há pouco, penso que a finalidade do post é outra. Talvez o Senhor estivesse querendo demonstrar que, muitas das vezes, as pessoas fazem questão de complicar tudo: o que fazem; o que dizem; o que entendem; etc.<br /><br />É uma pena que isso aconteça, pois, ao reverso do que a essência comum das coisas lógicas tenta passar, complicar tudo só dificulta o entendimento pelo terceiro, o qual, e na grande maioria das vezes, acaba por não entender nada e, já "sem muito saco", esquece e desiste do assunto.<br /><br />Todo o trabalho suado e, gratuitamente, complexo, perde o seu real sentido, que é "conseguir transferir algo a outrem".<br /><br />Um abraço!Tales Diego de Menezeshttp://talessss@hotmail.comnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1478858395107290641.post-69928344990281526392010-09-25T14:16:09.363-03:002010-09-25T14:16:09.363-03:00Hugo,
Às vezes, eu penso que parte dessa prolixid...Hugo,<br /><br />Às vezes, eu penso que parte dessa prolixidade decorre de uma certa influência francesa e germânica. Não por coincidência nossa tradição filosófica-jurídica é estruturada em obras de autores que adoravam exibir suas artimanhas semânticas e sintáticas: Kant, Habermas, Hegel, Derrida, Heidegger e etc. <br /><br />Essa diferença é ainda mais realçada quando nos deparamos com escritores de tradição inglesa ou com os escritores lógicos, cuja principal característica é a clareza e preocupação com a simplicidade. Basta comparar qualquer escrito de Russell ou Quine com Heidegger, Kant ou Hegel! Ah, que diferença!<br /><br />Parte dessa prolixidade também parece decorrer da insegurança de alguns profissionais, que ainda acham que para ser convincente é preciso escrever muito! James Watson e Francis Crirck não precisaram de mais de uma folha para convencerem o mundo da descoberta do DNA! Já dizia Schopenhauer, a força de um argumento não está na quantidade de vezes que você é capaz de repeti-lo, mas na intensidade! <br /><br />Abraço,<br /><br />Donizetti FrançaDonihttps://www.blogger.com/profile/07574393717914699723noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1478858395107290641.post-31838378635881224212010-09-16T23:01:21.901-03:002010-09-16T23:01:21.901-03:00É prof. de fato não foi com respostas muito longas...É prof. de fato não foi com respostas muito longas que passei na sua cadeira!!Diego Estrelanoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1478858395107290641.post-16998469919354989192010-09-14T11:36:21.834-03:002010-09-14T11:36:21.834-03:00Concordo com o Dr. Hugo. A "fabulosa arte de ...Concordo com o Dr. Hugo. A "fabulosa arte de ser prolixo" muitas vezes escapa ao essencial e acaba por deturpar o próprio texto. <br />Pesquisar, investigar e descrever determinadas atitudes ou acontecimentos de maneira precisa, não quer dizer detalhar ao exagero.<br />Destacar a excentricidade com que alguns escritores descrevem determinadas situações não é o mesmo que comparar obras literárias que necessariamente são o que são pela capacidade de seus autores em descrever situações ou ações.<br />Passando ao âmbito jurídico e principalmente à atividade jurídica cotidiana - o "atuar" - é possível verificar o impecilho de tudo isso, com decisões que geram no mínimo um cansaço, diante de tantas divagações.<br />Já que estou falando em divagações, paro por aqui. Direito não é 2+2... nem o nosso cotidiano o é. Mas simplificar para melhorar e tornar mais acessível é o grande desafio atual (claro, que a acessibilidade também não deve cair no exagero!). Tudo é ponderação.<br />Parabéns pelo texto Dr. Hugo! Adorei!Giselle Borges Alveshttps://www.blogger.com/profile/11776607838483290483noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1478858395107290641.post-66611996625230984922010-09-14T11:33:33.961-03:002010-09-14T11:33:33.961-03:00Este comentário foi removido pelo autor.Giselle Borges Alveshttps://www.blogger.com/profile/11776607838483290483noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1478858395107290641.post-51309440761904688332010-09-10T15:44:16.805-03:002010-09-10T15:44:16.805-03:00acredito que ainda caberia a frase "Um ser hu...acredito que ainda caberia a frase "Um ser humano ainda em fase de desenvolvimento" no lugar de "fiscal"..nada pessoal e sem generalizações.Antonio Prudentehttps://www.blogger.com/profile/01806178295959768900noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1478858395107290641.post-54161569411567773422010-09-09T16:15:56.108-03:002010-09-09T16:15:56.108-03:00Donizetti, com Proust é diferente, sobretudo por s...Donizetti, com Proust é diferente, sobretudo por se tratar de literatura. Refiro-me, no post, a textos científicos. Posso dizer:<br />(1) no Brasil, a Constituição veda a pena de morte.<br />ou<br />(2) na República Federativa do Brasil, a Constituição Federal promulgada aos 5 de outubro de 1988 veicula proposição prescritiva cujo modal deôntico proíbe os poderes constituídos de editarem proposições prescritivas cujo descumprimento tenha por sanção a supressão da vida do indivíduo infrator...<br /><br />(e olhe que não fiz esse item '2' mais longo porque não estou com muita paciência agora...)Hugo de Brito Machado Segundohttps://www.blogger.com/profile/11831913575542588347noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1478858395107290641.post-23379433947096419242010-09-09T11:45:17.975-03:002010-09-09T11:45:17.975-03:00Concordo com tudo que disse. Porém, há escritores ...Concordo com tudo que disse. Porém, há escritores aos quais não se pode deixar de adimirar a sua capacidade de descrição; Marcel Proust é um deles.<br /><br />Abraço,<br /><br />Donizetti FrançaDonihttps://www.blogger.com/profile/07574393717914699723noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1478858395107290641.post-23612090213230598362010-09-09T11:31:45.856-03:002010-09-09T11:31:45.856-03:00Aí sim se justifica uma investigação mais profunda...Aí sim se justifica uma investigação mais profunda da razão que levou à autuação. Aliás, é bem importante que se apure tudo: o comportamento do autuante, do autuado, os elementos do auto de infração e tanta coisa....Fabrício Andradehttp://www.professorfabricioandrade.blogspot.comnoreply@blogger.com