quarta-feira, 31 de julho de 2024

Derecho y su ciencia

Já está disponível, em versão para kindle, o "Direito e sua Ciência" em espanhol. Em breve teremos também a versão impressa.


 

No texto da apresentação, consta:

"De hecho, este breve escrito tiene el propósito de examinar y exponer las principales nociones de la Teoría del Conocimiento en la contemporaneidad, tal como las comprende su autor. Naturalmente, estas nociones se obtendrán con el apoyo en el pensamiento y en los escritos de diversos autores y escuelas, que serán debidamente citados cuando corresponda. Lo que no se busca es realizar una exposición pretendidamente histórico-descriptiva de cada escuela filosófica, señalando principales exponentes, contexto de aparición, ideas centrales, críticas, etc.…la elección fue reflexionar sobre la cognición humana y sus relaciones con el Derecho, recogiendo, de las varias teorías y escuelas que ya han abordado el tema, los puntos en los que parecen – nuevamente desde la perspectiva de quien escribe estas líneas – haber acertado. Será oportuno, en este aspecto, tener em cuenta reflexiones recientemente surgidas en el campo de la biología y la neurociencia, a partir de las cuales estas nociones filosóficas pueden ser revisadas y eventualmente ratificadas o rectificadas en algunos
puntos. 

Pero no solo eso. Después de examinar lo que se entiende por conocimiento, actualizado con algunas recientes constataciones de la biología y neurociencia sobre el tema, se pretende aplicar estas ideas al estudio del fenómeno jurídico en sus múltiples dimensiones: normativa, axiológica y fáctica. ¿Cuáles son las diversas formas de conocer el Derecho y cómo interactúan entre sí? ¿Es posible una ciencia sobre normas? ¿Sería por ello dogmática? ¿Cómo se pueden estudiar valores? ¿Es viable, en este contexto, hablar de una Epistemología Moral? En cuanto a los hechos, ¿cómo proceder a su cognición, ya sea en lo que respecta al Derecho como fenómeno histórico, ya sea en lo que concierne al segmento específico de la realidad sobre la cual inciden las normas, en el amplio y aun relativamente inexplorado campo de la prueba? ¿Cuáles son las consecuencias de la limitación humana en la cognición de los hechos, y cómo esta limitada cognición de los hechos repercute en el respeto a los principios de legalidad y del Estado de Derecho, al derecho probatorio en general y al deber constitucional de fundamentar las decisiones judiciales? Estos son, básicamente, los temas de los que trata este libro".

 

Espero que o público usuário do idioma de Cervantes aprecie a obra! Clique aqui para saber mais!



terça-feira, 9 de julho de 2024

Todo o problema é que a IA ainda é uma sala chinesa

 

As vezes o Chat-GPT acerta, às vezes erra. O mesmo vale para carros guiados, tradutores, e uma série de outros exemplos ou manifestações da inteligência artificial. E o grande problema, que leva a esses erros, e os torna perigosos, é que a máquina muitas vezes não é capaz de percebê-lo. Daí a necessidade de supervisão e correção humanas.

E por que isso?

Porque ainda são, os aparatos de IA, salas chinesas, na metáfora de Searle.

Vamos pedir ao Chat-GPT para explicar a metáfora (foi também ele que fez a imagem):


Esta metáfora é uma crítica ao conceito de inteligência artificial forte, que sugere que uma máquina pode ter uma mente, consciência e compreensão semelhantes às humanas.

A Metáfora da Sala Chinesa:

Imagine que você está em uma sala fechada com uma pequena abertura. Você não fala chinês, mas dentro da sala há um grande manual de instruções que você pode usar para responder a perguntas em chinês que são passadas pela abertura.

Aqui está como funciona:

  1. Entrada: Alguém fora da sala passa perguntas escritas em chinês através da abertura.
  2. Processamento: Você pega essas perguntas e consulta o manual, que contém regras detalhadas sobre como responder com caracteres chineses, sem que você precise entender o que os caracteres significam. Você segue as instruções do manual para compor uma resposta.
  3. Saída: Você escreve a resposta em chinês e a devolve pela abertura.

O Argumento de Searle:

  • Simulação sem Compreensão: Mesmo que você consiga fornecer respostas que são indistinguíveis das respostas de um falante nativo de chinês, Searle argumenta que você não entende chinês. Você está apenas manipulando símbolos de acordo com regras formais.
  • Inteligência Artificial Forte: Searle usa essa metáfora para argumentar que, da mesma forma, um computador pode simular a compreensão de uma língua ou de outras tarefas cognitivas sem realmente "entender" ou ter consciência. Ele está apenas executando operações de acordo com programas predefinidos.
  • Conclusão: Portanto, um programa de computador pode passar no teste de Turing (ser indistinguível de um humano na comunicação), mas isso não significa que ele tenha uma mente ou compreensão genuína.

Críticas e Discussões:

A metáfora da sala chinesa gerou muitas discussões no campo da filosofia da mente e da inteligência artificial. Algumas críticas incluem:

  • Sistema de Resposta: Argumenta-se que o sistema como um todo (você, o manual e o ambiente) poderia ser visto como "entendendo" chinês.
  • Consciência Emergente: Outros sugerem que a consciência pode emergir de sistemas suficientemente complexos, mesmo que os componentes individuais não tenham consciência.

 

Como explico em meu livro (clique aqui), de fato se pode dizer que todo o sistema entende o chinês, ou que a consciência pode emergir do sistema, como ocorre com os neurônios e com o cérebro humano. Essa será uma discussão para o dia em que tivermos - se ele chegar - uma IA forte ou geral. Por enquanto nos interessa saber que artefatos como o Chat-GPT, carros autoguiados e o google tradutor são salas chinesas. Daí, não têm consciência do que fazem, para assim poderem avaliar o que fazem, corrigir o que fazem... Nós os antromorfizamos e esquecemos disso.