Existem diversas formas de expressar idéias e sentimentos. Quadrinhos, charges e tiras são uma delas, sendo perceptível o espaço cada vez maior que vêm ocupando, abandonando-se a idéia de que seriam forma "inferior" de arte. Na verdade, quando as crianças que gostam de coisas não muito bem aprovadas pelos pais crescem, aquilo que era "lixo" vira "clássico". Na música, na literatura, nos hábitos (que moral teria eu para recriminar meus filhos por adorarem videogame?)... E assim caminha a humanidade.
Isso tem se refletido, de algum modo (ainda muito tímido, nesse setor tão conservador) na literatura jurídica. É o caso, por exemplo, do livro do George Marmelstein, que tem figuras e ilustrações que o tornam muitíssimo mais interessante (no mesmo estilo pode ser citado o "Do que é feito o pensamento", de Steven Pinker).
A esse respeito, vi a seguinte (no site de Allan Sieber, que recomendo entusiasticamente), que serviria bem a um livro que cuidasse de alguns dos problemas de nossa sociedade, pertinente sobretudo agora:
2 comentários:
Professor Hugo,
Primeiramente desculpe-me pela escolha do canal, sei que não é o mais adequado, mas não consegui por outros.
Me chamo Pedro e me formei em direito em 2007. Acompanho seu blog e já estive em uma ou duas palestras de seu pai aqui em Salvador.
Terminei neste ano curso de pós graduação em direito tributário pelo IBET e agora devo fazer um artigo para obter o título.
Quero escrever sobre os impostos sobre a propriedade (IPTU, ITR e IPVA) e a necessidade de o contribuinte efetivamente ter domínio sobre a coisa. Você já escreveu sobre isso no blog quando analisou jurisprudência sobre o ITR.
Gostaria que me indicasse alguma bibliografia para o assunto.
Grato,
Pedro Pacheco.
camerapacheco@yahoo.com.br
Para completar o quadro descrito na charge, em Fortaleza o deputado que se encaixa no terceiro quadrinho elegeu-se entre os mais votados... Haja cueca!
Postar um comentário