sexta-feira, 8 de maio de 2009

Antropologia


Há um relativo consenso, hoje, de que o estudo do direito deve ser multidisciplinar, ou interdisciplinar. Como ocorre com todo objeto, a compreensão que se tem do fenômeno jurídico é tanto mais completa quanto de mais numerosos ângulos ele for examinado. Sem esquecer, é claro, de que ele ainda se exprime através de normas, e que conhecê-las é certamente insuficiente, mas por igual indispensável, deve-se ter contato também com os ramos do conhecimento que se ocupam de suas parcelas fática e axiológica.
Ao elaborar minha tese de doutorado, a antropologia, a filosofia, a epistemologia e até a biologia evolutiva foram muito importantes. Não há como compreender o direito sem compreender também a criatura humana. Ambos estão intimamente relacionados. Acredito, até, que direito, racionalidade e liberdade estão ligados de tal forma que é difícil dissociá-los, tendo sido a criatura humana moldada - pela seleção natural - de sorte a ter essas características. Um sofisticado sistema de cooperação mútua tornou-se possível por conta de um maior desenvolvimento neurológico, e estes responderam pela maior aptidão das criaturas que os desenvolveram à sobrevivência. Algo bem darwiniano.
Bom, mas deixando as divagações de lado, o propósito deste post era apenas o de divulgar e aplaudir a iniciativa da Faculdade Christus, que oferece aos seus alunos, e ao público em geral, o curso de extensão em Antropologia a que se refere o banner acima. De 12 de maio a 16 de junho, por apenas R$ 50,00 (público externo à faculdade), às terças e quintas no finalzinho da tarde, com o Prof. Dr. Sóstenes Tavares Luna. 

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