segunda-feira, 6 de abril de 2009

Termos da moda

Assim como as roupas, os carros e outras coisas mais, as teorias, e as palavras, submetem-se a modismos. As realidades até podem ser as mesmas, mas convém trocar os rótulos de tempos em tempos. Uns passam a anacrônicos, defasados ou mesmo proibidos. Outros tornam-se obrigatórios.
De fato, existem certas expressões que não podem estar ausentes, hoje em dia, em um trabalho acadêmico. No âmbito do direito, da filosofia do direito ou da teoria do direito especialmente, convém não deixar de usar "VIRADA", "PÓS-MODERNO", "CONTEMPORÂNEO" e "HOLÍSTICO."
O trabalho pode estar uma porcaria, mas se contiver essas palavras... será considerado "de ponta"!

5 comentários:

Fuad Daher de Freitas Mendes disse...

Gostei da notícia.
Ah, professor, não se esqueça do termo "INDESCRITÍVEL", pois acredito que, também, complementa o trabalho "de ponta".


Abraços!

Julio Pinheiro Faro disse...

Caro Professor Hugo de Brito Machado Segundo,

Acabo de ler um artigo seu que me foi encaminhado por um amigo: "Amartya Sen como intérprete e crítico da Teoria da Justiça de John Rawls".

Não tenho muito o que acrescer, só parabenizar e dizer que o artigo, pelo que propõe está ótimo.

Caso interesse, possuo alguns textos tanto do Rawls quanto do Sen em pdf no computador.

Abraço

Julio

Hugo de Brito Machado Segundo disse...

Caro Julio,
Obrigado por seu comentário.
Fiz o texto sem muitas pretensões, apenas porque exigido por uma das disciplinas do doutorado.
Tenho, sim, interesse nos artigos de Rawls e de Sen. Tenho já alguns em PDF, mas talvez não sejam os mesmos seus. Você poderia colocá-los no scribd?

GVale disse...

Hugo, interessei-me pelo teu artigo. Como tenho acesso?

Ah, uma dica: existem algumas palestras do Amartya Sen disponível na parte de educação do iTunes, para download. Foi difícil entender o sotaque carregado dele, mas dia desses estava a ouvir "What do we want from a Theory of Justice?", bem interessante.

Sobre os modismos, não se esqueça das "necessárias" transcrições de obras alemãs com o pressuposto natural do domínio daquela língua pelo leitor. :)

Hugo de Brito Machado Segundo disse...

Germano,
O artigo referido está no scribd (www.scribd.com), e também - via embed - em post anterior aqui no blog.