Navegando pela internet hoje pela manhã, descobri à venda no site última instância (além, naturalmente, do site da própria Forense), o "Por que dogmática jurídica?", objeto de postagem anterior, pela módica quantia de R$ 24,00. Para quem interessar:
http://www.livrariaultimainstancia.com.br/livraria/detalhes.php?intIdLivro=12494.
http://www.livrariaultimainstancia.com.br/livraria/detalhes.php?intIdLivro=12494.
Nas pesquisas que fiz para escrever esse livro, até por se tratar de trabalho feito para disciplina de Epistemologia Jurídica, não me deixei influenciar (ou, pelo menos, tentei) por nenhum "obstáculo epistemológico", assim entendidas aquelas barreiras que impedem ou dificultam o conhecimento. Uma delas é o preconceito. Pesquisei, por isso, em livros consagrados, como os de Popper, indispensáveis quando se trata de Teoria do Conhecimento, mas também em livros menos consagrados (mas nem por isso menos úteis para mim), na internet e, nesta, até - pasmem - no orkut.
Mas esperem aí! Não fiz - Deus me livre - pesquisa bibliográfica (terá sido um obstáculo epistemológico?) procurando informações nos profundíssimos debates que se travam em certas comunidades. Nada disso. A pesquisa foi sociológica. De campo. Para saber por que as pessoas usam e gostam da mencionada expressão. E convenci-me do acerto de afirmação que eu já havia inserido no livro, colhida que tinha sido em outras fontes, mas o orkut, para comprová-la, foi imbatível: o ar "importante" que a expressão tem. Dizer para um leigo no assunto "sou pesquisador da dogmática jurídica", para muitos, é o máximo dos máximos. Imaginem só. O estudante de Direito, terceiro semestre, carro recém comprado, saindo com os amigos, afirma: "-Tenho amanhã uma prova de dogmática jurídica..." Os amigos babam... Pô, o cara deve ser crânio... Deve ser massa isso que ele está estudando...
E como os adultos são só crianças grandes, mudando apenas o preço dos brinquedos e os motivos das briguinhas, a coisa continua para depois da faculdade...
Experimentem. Coloquem "Dogmática jurídica" no campo de pesquisa e vejam o que aparece... Há até quem se defina como um apaixonado pela "poderosa dogmática jurídica". Pode? Poderosa? Isso parece até coisa do Deputado C. Hernandes... (Não que isso tenha problema algum - lá se vai outro obstáculo?)
3 comentários:
Parabéns pelo mais novo livro, Professor.
Já solicitei a Jothe que peça um para mim, haja vista que, mesmo antes do lançamento, eu já havia escutado elogios sobre a obra, o que despertou minha curiosidade na leitura e interesse pelo tema.
Um abraço.
Parabéns professor por mais uma obra, já solicitei o meu.
Um Grande Abraço
Daniel Aragão
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